Gravado em 25 de março de 2022
QUEM SOMOS
As emissões da Emissora Oficial de
Angola – EOA iniciaram em regime de experimental por volta de 1951, mas só a 1 de Janeiro de 1955 o Governo português pôs a funcionar a Emissora. Até 1964, esteve integrada no quadro orgânico da empresa de Correios Telégrafos e Telefones – CTT, metodologicamente até 1970, passando depois para a dependência do Centro de Informação e Turismo de Angola – CITA.
O Decreto 342 de 11 de Julho de 1970 (clica Aqui – Dec. 342/1970 de 11 de Julho) atribuía a EOA o exclusivo das emissões de radiodifusão sonora do Estado cujas atribuições incidiam “na realização de infra-estruturas de radiodifusão pertencentes ao Estado, recepção, preparação e encomenda de programas exclusivamente sonoros necessários ao seu funcionamento ; o intercâmbio de programas com outras entidades ou organismos de radiodifusão nacionais ou estrangeiros mediante plano superiormente aprovado”. Na altura, os programas e noticiários oficiais, tinham conteúdo necessariamente propagandístico mais do que educativo ou informativo.
A 8 de Dezembro de 1975, com menos de um mês de Nação independente, o Governo de Angola nacionalizou a Estação e criou a Radiodifusão Nacional de Angola, com a sigla Rádio Nacional de Angola “RNA” e o indicativo “De Luanda capital da República Popular de Angola transmite a Rádio Nacional de Angola, em cadeia com toda rede nacional de emissores” (clique aqui –Link para o Diário de 8/Dez/75.
A RNA constituiu-se no baluarte do desenvolvimento e um factor de unidade nacional, emitindo programas em português e em diferentes línguas nacionais de Angola.
Os trabalhadores da RNA foram agraciados com visita do primeiro Presidente da República de Angola, Dr. António Agostinho Neto, a 5 de Outubro de 1977. Um ano depois, em assembleia de trabalhadores, aprovaram uma moção que instituía a data da visita do Presidente Neto à RNA como o Dia da Rádio Nacional da Angola. (clique aqui – Moção)
O Governo de Angola, aprova a 23 de Setembro de 2010, o Estatuto da Emissora e transforma a Radiodifusão Nacional de Angola em Empresa Pública, abreviadamente designada “RNA-E.P.” (clique aqui – DR I Série nº 181 de 23/Set/2010) sendo-lhe atribuída em regime de concessão o serviço público de radiodifusão, conforme a lei sobre a actividade de Radiodifusão. (clique aqui – DR I Série nº 12 de 23/Jan/2011 – artº 13 lei nº4/17)
A RNA-E.P. congrega no seu seio 5 Canais Nacionais (3 generalistas, 2 de especialidade: Desporto e Música), 18 Rádios Provinciais, 2 Rádios Regionais e 26 Rádios Municipais, emite programas em português, inglês, francês, lingala e em 14 línguas nacionais a partir dos estúdios centrais. Nas rádios provinciais e municipais há emissões em várias línguas regionais.
Assinatura corporativa: RNA – Unimos o País
VISÃO
Assegurar nas várias línguas nacionais em todo território de Angola e junto das comunidades angolanas no exterior, um serviço público de radiodifusão baseado em critérios de pluralidade da informação noticiosa e de programação variada e abrangente correspondente às necessidades e interesses dos diferentes públicos.
MISSÃO
– Assegurar uma programação de referência qualitativamente exigente e promotora da valorização cultural e educacional dos cidadãos.
– Desenhar a sua programação de modo a facilitar o acesso ao conhecimento e saber ao desenvolvimento do sentido crítico do público.
– Atender na sua programação, a diversidade cultural e aos diferentes extractos sociais da população que serve.
– Transmitir programas em línguas nacionais para além da língua portuguesa.
– Assegurar a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião de natureza política, religioso e cultural.
– Assegurar a acessibilidade dos cidadãos residentes no território nacional e das comunidades angolanas no exterior aos serviços de programas por si difundidos.
– Assegurar a adopção de tecnologia, técnicas e equipamentos que proporcione a melhoria da qualidade e eficiência do serviço público de radiodifusão.
– Promover a assimilação dos princípios, valores e direitos constitucionais vigentes, reforçando o exercício informado da cidadania e os laços de solidariedade social.
– Ceder tempo de antena a administração pública com vista a divulgação da informação de interesse geral.
VALORES
– Zelar pelo interesse público
– Clareza, rigor, isenção e pluralidade da informação transmitida
– Elevada qualificação do pessoal e formação contínua.
– Cultivar o trabalho de equipa e disciplina organizacional.